Depressão

Muita gente ainda confunde depressão, com uma tristeza comum e por vezes até a consideram como uma frescura. O que é um grande equívoco, a depressão se não tratada pode incapacitar o indivíduo; e o mais é importante redobrar a atenção da associação que pode ocorrer também com outras doenças.

Vamos ver uma série de orientações e saber como é possível tratar a depressão; e levar uma vida normal.

Qualquer pessoa pode ser acometida em algum momento da vida por um episódio de depressão.

A maior incidência se dá num adulto jovem, em plena fase produtiva; e pode acometer também adolescentes e idosos; em algumas situações especiais, como a depressão pós parto.

E atenção, porque a criança também não está livre da depressão.

Sintomas de Depressão

Depressão é um transtorno mental, é uma doença medica; diferente da Tristeza.

A tristeza faz parte da vida psicológica normal de todos nós, e quando nós falamos em depressão no sentido médico; nos referimos a um estado em que o indivíduo apresenta perturbações psicológicas, comportamentais e físicas.

Isto leva ao prejuízo no seu funcionamento habitual, e se convencionou, que a depressão tem que durar a maior parte do tempo e por pelo menos duas semanas.

São altos os índices, sobre os casos de depressão; que podem variar, a depender de grupos e situações específicas.

A taxa de prevalência ao longo da vida na média, costuma ser em torno de 7%; e isso varia um pouco, segundo os estudos metodológicos.

E se analisar por populações específicas, esses números aumentam; por exemplo: Dentre os pacientes que frequentam os centros de saúde, costuma-se encontrar uma taxa de prevalência um pouco maior, em torno de 10 por cento.

Em caso de pacientes internados o número acaba duplicando, ou triplicando dentre os pacientes por qualquer condição médica chegando até 33% por exemplo; nos casos dos pacientes que sofreram um infarto recente; em populações com doenças crônicas como câncer, ou aids por exemplo, quase metade dos pacientes apresenta a depressão.

O impacto e Prejuízos

O impacto da depressão tem sido alvo de preocupação; e estudos dada a importância de se controlar a doença e suas repercussões.

Por impacto queremos dizer, o prejuízo social, ocupacional, ou relacionado ao do ponto de vista familiar, e conjugal; que costuma ser grande na depressão.

Há números por exemplo, que mostram que a depressão na década de 90 é a quarta causa de

Incapacitação; e específica comparativamente a outras doenças; e a uma previsão de que a partir de 2020, a depressão nos países em desenvolvimento seja a primeira causa de incapacitação.

Vamos compreender a depressão para combate-la

A depressão pode estar associada a múltiplas doenças; tanto doenças psiquiátricas, assim como outras doenças médica.

Dentre as doenças psiquiátricas, os transtornos de ansiedade, costumam ocorrer em paralelo ou concomitantemente, com a síndrome depressiva. Podemos citar a síndrome de pânico, o transtorno de ansiedade generalizada, transtorno obsessivo compulsivo, as fobias específicas, a fobia social, entre outras.

Outras doenças psiquiátricas, como a esquizofrenia, as demências, entre outras, também se associa com quadros depressivos.

Por isso é muito importante estar atento aos sintomas tristeza, alteração no sono, apetite, irritabilidade, ansiedade, baixa autoestima, lentificação psicomotora, ou seja; a pessoa fica mais lenta, sentimento de culpa, medos exagerados, dificuldade de concentração, perda de interesse e prazer.

No plano psíquico, temos que considerar o sentimento de tristeza, ou perda de prazer e interesse em todas as atividades; é como se o paciente perdesse o gosto por tudo aquilo que faz.

Então trabalhar torna se difícil, sair de casa se transforma um sacrifício, há paciente às vezes que têm dificuldade até para cuidar da sua higiene pessoal.

O cérebro e seu funcionamento.

A depressão é considerada uma doença multifatorial; um dos grandes desafios é desvendar o que ocorre no cérebro de uma pessoa deprimida.

Em termos médicos, a neuroquímica do cérebro é a depressão; sabe-se que existem três substâncias importantes, que modulam o nosso funcionamento psicológico, nosso comportamento; que são a serotonina, a dopamina, e a noradrenalina.

Nos casos de depressão, esses sistemas de neuro transmissão, ou de neurônios que estão no cérebro, e no organismo como um todo; funciona de uma forma anômala ou falha; quer dizer ou parece ser, que a questão fundamental da depressão estaria no cérebro, e relacionado com a serotonina, a adrenalina, e a dopamina.

Ninguém escolhe se terá ou não um quadro depressivo; isso poderá depender de uma série de fatores.

Em geral, o que se acredita hoje em dia, é que existe uma predisposição da pessoa para desenvolver o quadro depressivo; o desencadeante pode ser uma situação social que se apresente, mas não é necessária; às vezes pode acontecer, sem que haja uma condição para o desenvolvimento daquilo.

Muitos tem fatores genéticos, fatores hormonais, fatores de desenvolvimento que estão relacionados com a depressão; e podem influenciar e desencadear a depressão por alguma situação ambiental que causa estresse.

Algumas das mais frequentes são: perda de uma pessoa próxima, a perda do emprego, conflitos conjugais, nascimento de um filho, aposentadoria, entre outras.

Em geral a depressão se instala gradualmente; em alguns dias ou semanas; mas algumas vezes pode ser abrupta de um dia para o outro.

E pode começar a ter sintomas, algumas vezes sem nenhum desencadeamento; a pessoa que tem uma predisposição a ter depressão, vai apresentar esse quadro.

E as manifestações, e como ela se apresenta, pode ser bastante variada.

Preconceito da Depressão

São muitos os casos de pessoas com depressão e comorbidades sem diagnóstico; o que aumenta o risco que se impõe à saúde e à vida; e isso ocorre por falta de conhecimento e não raras vezes por preconceito.

Aproximadamente um terço dos indivíduos que têm depressão procuram tratamento direto com um psiquiatra; dois terços das pessoas continuam sem procurar tratamento específico.

Isso é um grande alerta, porque há muitas pessoas sofrem de depressão sem saber que isso é um problema médico; e que tem tratamento.

É muito importante detectar a depressão logo no início; quanto mais tardiamente for identificada, mais prejuízos poderá causar ao portador da doença; e para os que o cercam.

A depressão de modo geral tem uma de forma episódica; isto é, ela tende a durar de dois a oito meses, se não for tratado.

Isso desde o começo até o final quando emite todos os sintomas; ela pode ter um curso crônico; e em algumas vezes ou aproximadamente vinte por cento dos indivíduos.

Significa que a pessoa pode apresentar sintomas residuais que comprometem o seu funcionamento; e isso perdurar por mais de dois anos.

A Classificação da Depressão

A depressão também pode ser classificada pela intensidade; leve, moderada ou grave.

As leves e moderadas apresentam sintomas, mas eles não são suficientes pra atrapalhar o funcionamento do dia-a-dia; a pessoa continua a trabalhar, consegue se relacionar, com o sofrimento e com esforço, mas consegue. Á medida que vai ficando mais grave a pessoa vai perdendo essa capacidade, vai cair o rendimento, até chegar ao extremo onde não consegue às vezes nem sair da própria cama; ou seja, um grau mais extremo, mais grave da depressão.

Comorbidade

Pode ocorrer ainda a distimia uma forma mais atenuada e crônica da depressão; que pode ser confundida como uma característica do indivíduo.

É muito comum também a depressão acontecer associada a outros quadros o que se denomina de comorbidade, ou seja, duas doenças ocorrendo ao mesmo tempo.

As mais comuns estão relacionadas à ansiedade. Então é mais comum você ter um paciente deprimido, com sintomas ambiciosos; do que um paciente só com depressão pura.

A ansiedade pode ser uma ansiedade contínua, constante, e se manifestar numa maneira de uma inquietação, de uma apreensão e sintomas físicos como; o coração disparar, suor nas mãos, tremores, mal estar gástrico associado à depressão, um sintoma de ansiedade generalizada, ou pânico.

Na depressão também é bastante comum as crises de pânico; então além da depressão, o paciente apresenta picos de ansiedade intensa; onde tem um pânico, sentimento de desespero, de que vai perder o controle, acompanhado de uma sensação física bastante desagradável.

E a comorbidade também que podem ocorrer com doenças médicas, físicas.

Dentre as doenças físicas, hoje se sabe que a depressão é fator de risco para doença coronariana, um fator de risco independente.

E mais ainda, pacientes que já tiveram o infarto, e que têm depressão; evoluem pior do que

aqueles que têm depressão e são adequadamente tratados por antidepressivos.

Esse é um fato que os cardiologistas hoje é conhecem bastante; além das doenças cardiovasculares, temos ainda as doenças endócrinas, neurológicas, renais, oncológicas e outras síndromes dolorosas crônicas, que também podem cursar com depressão e dificultar as abordagens de diagnóstico e tratamento.

Diagnóstico da Depressão

Vamos ver agora como se dá o processo de diagnóstico da depressão. A depressão tem no seu diagnóstico fundamentalmente feito pela entrevista do paciente; e pela história que o médico colhe junto ao paciente.

Eventuais marcadores biológicos não como por exemplo a supressão do cortisol, alterações de neuroimagem, são sempre complementares; mas o diagnóstico é essencialmente clínico.

É importante pesquisar a depressão também em casos de alcoolismo, que duplica o risco de depressão; bem como estar atento as comorbidades.

Em torno de 60% dos casos de depressão, tem ansiedade associada; e a ansiedade pode ser ansiedade crônica ou ansiedade associada a um pânico; então mais da metade dos casos de depressão são associados.

A aceitação do diagnóstico é um passo importante e difícil para muitos pacientes; pois a qualidade de vida de uma pessoa deprimida é muito ruim.

Ela é pior como quando comparada com doenças graves como câncer, diabetes e doenças que são consideradas incuráveis.

Para a pessoa o tratamento pode faze-la voltar a funcionar; voltar ao seu trabalho, a sua família e até as suas aspirações. E evitar consequências até mais sérias, de uma depressão crônica, que é o suicídio por exemplo, e que não é tão raro como se pensa.

O paciente deprimido, costuma experimentar o sentimento de desamparo, falta de esperança e de perspectiva de futuro, o que de fato aumenta o risco de suicídio.

Aproximadamente metade das pessoas que sofrem de depressão apresentam ideação suicida; isso significa, que eles podem pensar em morrer e desejar a morte com uma forma de solução para o sofrimento ou em casos mais graves; o indivíduo já pode pensar em como arquitetar a tentativa de suicídio.

E em alguns casos infelizmente as pessoas já tentaram o suicídio também; a estatísticas mostra que; de dez a quinze por cento dos indivíduos com a doença tentam cometer suicídio.

Vale Anotar Algumas Dicas
  • Procure manter um canal de comunicação aberto com o paciente.
  • Reforce que a sua vida é valiosa.
  • Lembre-se que os pensamentos suicidas são sintomas da doença e que há tratamentos eficazes disponíveis
  • Recorra logo ao médico, para iniciar um tratamento.
  • Mas se a tentativa ocorrer não queira achar culpados, e neste caso deve procurar tratamento médico, tanto para o paciente, como para o familiar em função do impacto que o episódio pode causar.

Uma questão fundamental na depressão, é o reconhecimento que isso é uma doença. E é uma doença como outra qualquer; como a pneumonia, ou como infarto.

O paciente não tem culpa, nem ele tem má vontade, nem ele é um paciente que está fazendo uso disso para poder ter um ganho secundário; é uma doença que deve ser tratada; e que geralmente o paciente não consegue melhorar sem a ajuda de um profissional.

Felizmente hoje em dia temos abordagens muito eficazes para tratar a depressão e também as comorbidades.

Quando a depressão está associada a outras condições médicas e psiquiátricas; o que se costuma fazer é um tratamento em paralelo. O tratamento da depressão e o tratamento da comorbidade ao mesmo tempo.

Em alguns casos o tratamento da depressão, com os medicamentos antidepressivos; podem melhorar também a comorbidade, como por exemplo; a síndrome de pânico, ansiedade generalizada, as fobias, entre outros transtornos de ansiedade.

A duração do tratamento é variável deve ser avaliada pelo médico.

O tratamento é feito por episódio agudo; nesse caso tem um começo, o meio, e o final.

Em alguns casos é necessário manter a medicação por um período mais prolongado; e nas depressões em que a frequência dos episódios é frequente e constante; ou que os indivíduos que apresentam episódios em intervalos mais curtos; ou que apresentam depressão crônica se faz necessária a manutenção do medicamento por muitos anos.

É de fundamental importância saber que os medicamentos antidepressivos leva um tempo para começar a surtir resultado; os seus efeitos começam a fazer sentido depois de cerca de duas semanas, algumas vezes nós temos que esperar de quatro a seis semanas, para um efeito mais robusto do tratamento antidepressivo.

Então o paciente deve ser avisado a respeito disso, para que não desista precocemente do tratamento; e é determinante para o sucesso do tratamento evitar álcool e drogas, e especialmente o período de tratamento, evitar também estimulantes como cafeína, ou nicotina.

O tratamento causa dependência?

Vale também esclarecer uma dúvida comum; o tratamento medicamentoso não causa dependência.

Muitas vezes as pessoas têm uma resistência ao uso das medicações; uma das queixas que as pessoas colocam, e que não é verdadeira, é de que os remédios vão criar uma dependência.

Os antidepressivos não criam uma dependência física, o remédio vai ser tomado durante o tempo que ele estiver fazendo tratamento; e ele vai ser suspenso no período adequado.

Essa suspensão do remédio é feita de uma maneira rápida e sem nenhum sintoma de dependência física.

Então é um mito que deve ser eliminado para os pacientes, e quando o curso se dá com doenças médicas, como diabetes ou hipertensão arterial é importante tratar essas doenças de forma específica pelo especialista.

Não se deve em hipótese alguma a abandonar o tratamento prescrito pelo médico; nem interromper o tratamento de forma abrupta.

Não é recomendável também parar o medicamento antes do prazo pré-estabelecido; sabemos que a interrupção precoce do tratamento, aumenta o risco de recaída para o mesmo episódio depressivo.

O tratamento Psicológico

Outra abordagem para tratar a depressão e que vale destacar, é a psicoterapia; os medicamentos agem no nível físico, no nível biológico, mas os medicamentos felizmente não agem na psicologia do indivíduo; e aí é necessário que haja sim, intervenções psicoterápicas.

Há diversas formas de psicoterapia que ajuda o indivíduo a lidar com a depressão, ajuda ele entender todo o processo da depressão, a enfrentar situações de stress, e dá um instrumental para ele poder lidar com tudo que diz respeito a depressão em si.

Tratamento por internações

Há ainda a questão da internação, que pode ser necessária em algumas situações; a internação psiquiátrica visa proteger o indivíduo, assim como para outras doenças mentais.

Nos casos de depressões graves, particularmente com risco de suicídio, ou em pacientes debilitados ou com outras doenças médicas, é necessário proteger o indivíduo; e isso é feito com internação psiquiátrica, que é colocar o paciente num ambiente protegido e adequado pra proceder aos tratamentos convencionais.

Tratamento por Eletroconvulsoterapia

Dentre as abordagens de tratamento para depressão há ainda a chamada eletroconvulsoterapia.

É uma terapia mais popularmente conhecida como eletrochoque; ela é indicada naqueles quadros de depressão grave, depressões que não responderam a terapêutica comumente utilizada, os antidepressivos.

As vezes mesmo as associações entre antidepressivos ou outras medicações, estabilizadores do humor por exemplo.

O método é utilizado por especialistas; o procedimento do eletrochoque, é feito da seguinte forma: em ambiente hospitalar, onde o paciente é anestesiado, com anestesia geral, recebe um relaxante muscular, é utilizado ventilação com oxigênio, então é aplicado o estímulo; o paciente não senti absolutamente nada, a não ser a picada da anestesia.

Esclarecer as Duvidas

É preciso buscar informação adequada, ética, segura, tirar as dúvidas com a equipe médica que acompanha o caso.

A depressão que por um lado é frequente, ela incapacita muito, e apresenta risco de vida inclusive.

Por outro lado, é um tratamento relativamente simples, do ponto de vista médico; à psicofarmacologia na depressão progrediu muito nos últimos anos; e os tratamentos têm o potencial de levar o indivíduo a ter uma vida normal, com qualidade; em alguns casos talvez uns dez por cento dos casos não se consiga uma melhora de cem por cento; mas certamente uma melhor qualidade de vida; e com menores riscos.

 A relação entre médico, paciente, e família deve ser de muita confiança e transparência; a família aliás, deve cumprir um papel preponderante.

Dicas para toda a família

Veja abaixo algumas dicas que podem ser úteis:

  • Evite de pressionar o paciente á “encorajar-se ou dar a volta por cima”
  • Não esconda a doença do paciente
  • Procure tratá-lo de forma normal
  • Ajude a pessoa deprimida a seguir as orientações do médico
  • A troca de experiências também pode ser de grande auxílio no processo de enfrentamento da depressão.
  • Grupos de apoio são importantes no tratamento da depressão, como um

Instrumento, uma ferramenta complementar ao tratamento farmacológico; eles podem prover o paciente de informações, e de apoio e suporte emocional.

O próprio compartilhamento das informações que são trocadas entre os pacientes dentro do grupo, podem favorecer a adesão ao tratamento, e propiciar um sentido até de esperança para o paciente e evitar uma situação de crise.

É possível ter esperança.

De fato, é cada dia mais possível ter esperança, os avanços da medicina, tem garantido antidepressivos mais eficazes, com menos efeitos adversos e mais seguros, inclusive para tratar as comorbidades.

É seguramente possível, que o paciente recupere a sua qualidade de vida, o seu funcionamento social; com o adequado tratamento da depressão.

Aliás esse objetivo, que todos os médicos tem, ao tratar a depressão; o objetivo é a plena remissão do quadro, evitando-se quaisquer sintomas residuais, porque se houver sintomas

residuais, a probabilidade de recorrência, da doença aumentem muito.

Então o alvo é sempre a remissão completa, a restituição completa do funcionamento social e da qualidade de vida do paciente.

O conhecimento é um grande aliado, procure obter mais informações no grupo de apoio ou núcleo de saúde de sua cidade.

Associação Brasileira de Psiquiatria

Site: www.advbpr.com.br

GRUDA – Grupo de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo UNIFESP.

TEL. (011) 3069 – 6648

PRODAP Programa de Distúrbios Afetivos da Universidade Federal de São Paulo – EPM

TEL. (011) 5549 4374

PROVE Programa de Atendimento a Vítimas de Violência e Estresse da Universidade Federal de São Paulo – EPM

TEL. 0800 11 5549 4 374

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